quinta-feira, 17 de julho de 2008

Ainda sou do tempo...


…que marcava por dentro de um robusto coração, meu nome e o do meu amor, numa árvore.
… que trocava alianças de comprometidos e mostrava ao mundo a minha felicidade.
… em que escrevia bilhetes a marcar encontro atrás da escola para poder dar um beijo.
… em que sonhava casar vestida de branco e com um ramo de flores de laranjeira.
… em que achava que o amor e o casamento eram eternos.
… onde o amor deveria de vir primeiro que o desejo.
… onde a espera nos tornava mais fortes e resistentes.
… em que era cortejada galantemente e surpreendida com um ramo de flores.
… que achava que a nossa cara-metade deveria de ser fiel, honesta e sincera.

E hoje pergunto-me, como fui capaz de ser desse tempo?

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