quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Feliz Ano de 2010


Porque hoje é a última quinta-feira e precisamente o último dia de 2009, desejo a todos vós um próspero ano novo. Cheio de todas aquelas coisinhas que nós necessitamos e que dizemos sempre...

Até para o ano!

quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Hummmm....


Ontem, a Princesa agarrou-se ao meu pescoço e num abraço muito apertado disse-me:
"Ai mamã, gosto tanto de ti! Como daqui até à lua e da lua até aqui!"

E eu que não achava piadinha nenhuma à música do André Sardet!

terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Acabaram de me oferecer um bonsai


E no bilhete que o acompanhava estava escrito: "Porque tem a tua cara!"



Eu julgo que isto foi escrito no "bom sentido" (ainda estou a analisar qual), mas nunca me vi com cara de bonsai! Juro...

domingo, 27 de dezembro de 2009

Um pequeno conto


Estava ansiosa. Talvez por ser o primeiro natal que iria ser passado em sua casa, talvez porque todos estivessem na espectativa do que iriam encontrar, talvez apenas porque estava finalmente a concretizar um desejo que há muito se havia perdido: reunir toda a família.
Já passavam das 19h00 e ainda ninguém chegara. Ela, vestiu o longo casaco preto e saiu à rua. Estava deserta, e a notar-se pelo vapor que saía de sua boca, conseguia bem perceber. Sentiu um arrepio percorrer-lhe a espinha e aconchegou o casaco ao pescoço. De mãos ao peito, olhou para o céu e quase não conseguiu vislumbrar estrelas. A noite estava escura. Deu uns passos e saiu do seu pequeno jardim, que ficava em frente à sua casa. O cheiro a lume pairava no ar. A aragem da noite, molhava-lhe a face e os cabelos. E ela, tentava ver alguém conhecido, que o seu destino fosse a sua casa.

Fizera correr pela sua cabeça durante uns rápidos segundos, as coisas que já fizera e que afinal não se esquecera: o pai não gostava de bacalhau e ela preparara-lhe o seu prato favorito; o espumante estava no frio para bebericarem quando passassem aos doces, o vinho tinto tal como o branco foram criteriosamente escolhidos, ou não vivesse ela na esplêndida região de vinhos maduros. A sua mãe adorava arroz doce. E ela, apesar de pouco saber elaborar doces, estivera até de madrugada, que era quando tinha mais sossego, a preparar delicadamente, o arroz doce.
A mesa.....ah a mesa! Tinha tirado a sua melhor toalha, o seu melhor serviço e o seu faqueiro - que ela achava que nunca tinha sido usado. Uma decoração muito simples mas requintada.

Os presentes eram personalizados. Bastava olhar para cada um dos seus familiares e conseguia perceber com bastante clareza o que cada um gostaria de receber: para o pai um casaco de lã, para a mãe um xaile, para a irmã um livro...e para aquela pessoa especial, um perfume. E era sempre o mesmo perfume. Sim, porque era aquele perfume que ficava nos lençóis e na almofada, quando de madrugada ele saía de sua casa. Sim, aquela casa que agora esperava todas as pessoas que lhe percorriam pela cabeça. E com este pensamento final, ouviu ao longe a voz familiar de seu pai. Aí estavam eles.
"Aqui fora com este frio, rapariga!? Anda para dentro!"

E assim, fora o primeiro natal do que ela esperava ser o primeiro de muitos mais.

sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Querido Pai Natal (versão realista)

Como prometi não escrever asneiras no blog (até ao dia...), ao menos dá para trazeres uma caixinha de chocolates? Hum???








Um Feliz Natal para todos, cheio de coisas boas (nomeadamente, chocolates). Um Natal com muita saúde, paz e harmonia.

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

(Um parênteses no nosso egocentrismo)


O homem caminhou pela principal rua da sua cidade, viu mendigos, aleijados, miseráveis. Como não conseguia mais conviver com tanta miséria, clamou aos céus: “Deus, como podes amar tanto o ser humano e, ao mesmo tempo, não fazer nada por quem está a sofrer?”
“Eu fi z alguma coisa por eles” - escutou uma voz - “Eu criei-te.”
Gregory Corrigan

Deus fez a sua parte. Agora, compete a cada um de nós ajudar o próximo!

Querido Pai Natal (versão irritada)

Ok...Ok...sei que o pessoal anda a abusar e tu já estás velhote para tanto carrego.



Mas e este também é "pesado"?

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Querido Pai Natal (versão modesta)

Sei que o presente anterior não te cabia no saco. Como tal, lembrei-me de te pedir este:





E não digas que não sou modesta!!!!

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Querido Pai Natal (versão idealista)



como eu sou uma rapariga até bem modesta e me portei muito bem durante todo o ano, gostaria de receber no sapatinho (ou sapatão!), este carrito (o Opel Insígnia)...



Como vês, coisa poucochita!!!!

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Again...


Ontem até podia ser por ter pressentido o sismo!
Mas esta noite não consigo decifrar a espertina....
.... vou ali encher-me de cafeína e já volto!!!

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009


A maior parte das minhas colegas sentiram o sismo que ocorreu esta madrugada. Mas, e adiantam, já não sentiram as réplicas e dormiram a noite toda!
Pois eu não senti absolutamente nada, a não ser a minha Princesa (que às vezes também lhe chamo "insónia"), que não me deixou dormir desde as 4h da madrugada.

Ou seja, não senti o sismo mas levei com as réplicas!

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

O rótulo "emoção"


A palavra emoção traz em geral à mente uma das seis emoções ditas primárias ou universais: alegria, tristeza, medo, cólera, surpresa ou aversão. Pensar em termos de emoções primárias torna mais fácil a discussão do problema, mas é importante notar que existem muitos outros comportamentos aos quais tem sido atribuído o rótulo "emoção". Nestes incluem-se as chamadas emoções secundárias ou sociais, tais como a vergonha, o ciúme, a culpa ou o orgulho; e as que denomino emoções de fundo, tais como o bem-estar ou o mal-estar, a calma ou a tensão. O rótulo emoção também tem sido aplicado a impulsos e motivações e a estados de dor e prazer.



António Damásio - Sentimento de Si

terça-feira, 15 de dezembro de 2009


Soube-me tão mal, mas tão mal levantar-me hoje!
Sou apologista de que quando os trabalhadores sentem este sentimento tão negativo, tão frustrado que deveriam ficar onde estão! É que levantamo-nos extremamente contrariados, tomamos banho super-hiper-contrariados, saímos à rua sem qualquer vontade e mais uma vez contrariados, qual é então, o resultado no trabalho? Pois...cá está! Trabalhar com excesso de contrariedade!
É por isso que a maior parte do pessoal mete baixa médica, porque entra em stress, entra em esgotamento. Fazemos um esforço tremendo para sair de entre aqueles lençóis e uma camada extremamente grossa e felpuda de cobertores e edredons! Entramos em choque! A parte psicológica entra simpatia com a física e colapsamos! É o resultado desta não vontade de nos levantarmos da caminha!
Como disse o outro "a esta hora eu estava bem era na minha caminha"....e quem o pode censurar?

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Mais uma segunda-feira

E podia começar a escrever sobre os almoços e jantares de Natal a que fui, mas não vou fazer isso!
Podia também falar da polémica do jogo Porto-Benfica .... perdão! .... Olhanense-Benfica, mas também não vou falar!
Podia fazer aqui um post a falar da vaga de frio que vem de Espanha (já diz o velho ditado, nem bom vento, nem bom casamento), mas também resolvi não falar!
Vou falar mesmo da agressão que Sílvio Berlusconi sofreu! Valente bordanada que o dito senhor levou! Pena é que o agressor tem problemas mentais e mandou-lhe com o objecto! Se não, era até o bordão dizer "miu"!




Para os mais sensíveis: detesto violência mas há pessoas que só tratadas desta forma!

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

É oficial!


A minha bicicleta que está na sala, deixou de ser um mero bibelot, o qual eu só lhe tocava para limpar o pó ou lavar o chão!

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Éramos, no 6.º ano, cerca de 16 raparigas. Entre os namoricos e as modas, as conversas apenas direccionavam para um sentido: "o que cada uma queria fazer quando terminássemos o 6.º ano".
Numa aldeia tão pequena como a nossa, onde quase todos somos aparentados, as aspirações terminavam com o casamento, com filhos, com casa e pouco mais. Parecia que a interioridade da aldeia, moldava a capacidade de aspirar algo mais, de ambicionar qualquer coisa que não fosse um marido.
Apesar de entrar na conversa, poucas ideias conseguia dar.
Sim, pensava um dia namorar. Sim, pensava um dia casar. Sim, pensava um dia ter filhos. Mas não nesta altura.
E a conversa era sempre muito animada, com valentes gargalhadas, quando começavam a falar nos vestidos de noiva, na noite de núpcias, tema geralmente proibido no seio familiar.
E claro, tão certo como cada futuro que cada um cozinhava e alinhavava para si, quase todas seguiram o mesmo caminho.
Entre os dias que lhes parecem todos iguais, entre a pequenez do seu grande mundo, ali andam elas na sua labuta. Paramos às vezes nas ruas para sabermos como vamos, como vão os filhos. Filhos estes já com 15 ou 16 anos...
Às vezes, surpreendem-me com o entusiasmo com que cada uma fala, com o orgulho que dizem que terminaram um curso, depois vão para o desemprego uns tempos até haver para aí outro curso qualquer. Fazem umas temporadas na apanha dos morangos, da uva e da azeitona. As mãos calejadas do rigor do tempo, ajeitam os cabelos já a mostrar alguns brancos.
E uma vez por outra, lá me junto a elas no café. A conversa poderá variar entre telemóveis, entre plasmas ou LCD's, entre arrendamento de um apartamento em Monte Gordo ou de uma casa para poderem assar sardinhas, entre a roupa que compraram na única loja que a aldeia tem e que as faz andar todas de igual ou o assunto das novelas que a tvi ou a sic transmitem. Isto entre a disposição do cigarro nos dedos, que mostra a quem entra, sinal de independência, de maturidade, de mulher adulta.
Entre o meu silêncio, o beber do café, lá dou um sorriso e aceno a cabeça e tento compreender aquela linguagem. Uma linguagem que compreendia da minha avó e das pessoas da idade dela. E às vezes quando me pedem opinião, lá lhes digo que têm muito mais prática que eu e que as fico a ouvir.
E muitas vezes, quando tento falar um pouco a minha linguagem, fazem silêncio. E consigo perceber pelas suas caras que não se silenciam por me estarem a compreender, apenas porque naquelas cabeças lhes passa tantas coisas, como "que raio tenho eu com isso?"... e prefiro, então, mudar de assunto.
Mas são estas mulheres de hoje, as meninas de ontem, que apesar da sua linguagem simples, me dizem tanto. As mulheres de hoje que entram para as estatísticas de desempregadas a meio tempo, ora estão meio tempo em cursos, ora estão meio tempo desempregadas. São estas mulheres que conseguem dissecar melhor um telemóvel que qualquer técnico de uma loja de vendas. São estas mulheres que enchem os cafés, de cigarro na mão, há espera de coisa nenhuma, com um presente remediado e um futuro que se há-de arranjar.

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Dúvida existencial


De que cor é a graxa...que se dá ao chefe???

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

O poder da argumentação


Fui surpreender a Princesa a abrir umas prendas para oferecer no Natal. Assim que me viu, levantou-se e antes de eu dizer qualquer coisa, argumentou o seguinte:
- Oh mamã. Não dá tau-tau a mim polque eu sou piquinina. Eu vi os pesentes. Não sei o que são! (encolhe os ombros) - Depois meto os pesentes todos, todos alumadinhos. Mas não dá tau-tau. Pecebes, mãe?

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Azar, azar...


...é na única semana que tiramos de férias, tentarmos repousar tranquilamente na nossa casinha, que até está completamente isolada, e a única construção a começar logo na segunda-feira, às 7h da manhã, numa urbanização de 100 lotes, é precisamente em frente à minha.

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Confesso...


... que tenho ciúmes da Popota!

Pronto! Já disse!
É que a magana para além de ter já experimentado tantas iguarias gastronómicas, de ter visitado meio mundo, consegue com aquele peso todo, mexer melhor as ancas que eu!
Não é justo! Grunf...

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009


Depois de uma semana fora...eis-me!