quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Com F grande!


Todos nós já tivemos aquele feeling (não é propriedade do sr. Queiroz, não senhor!) de que vamos ter uma semana daquelas extramente lixadas (com F grande). E logo no domingo à noite, quando me estou a preparar psicologicamente que mais uma semana de trabalho, eis que sinto essa coisa de feeling. E foi pesado! Pensei logo "Estou lixada (com F grande)".

E assim tem sido, oh senhores. Para além de parecer que o trabalho anda enguiçado, constato que por muito que me esforce não sai nada como quero! Ora, a porra, seria deixar estar a coisa, a ver se lhe passava o entortamento, e quando lhe pegasse lá se endireitava. Mas como o provérbio do engraçadinho diz que coisas que nascem tortas, tarde ou nunca se endireitam...já devem ter percebido.

E hoje, para agravar o meu estado neurótico, tenho tido tudo a ajudar: logo às 8h, no café, derramaram-me um café em cima (trago aroma de café que já não deu para regressar a casa, e a sorte é que a camisa é negra - tou pior que o outro da canção!); chego com 10 minutos de atraso ao trabalho porque tinha à minha frente um carro que nas curvas vinha a 30km/h (arre gente burra que não fica em casa!); os sapatos que calcei fizeram roedura no pé e lá tive de ir aos chineses comprar umas sandálias (nem vou dizer o preço que dei para não me chamarem sovina!); ao sair do edifício fui contra uma senhora que ia a passar e magoei-a (qué que querem? Nã a vi! Ia almareada!); ao sentar-me no café para almoçar, não reparei que já havia gente na mesa....e estou a preparar-me e a meditar porque quando chegar a casa vou ter de ir limpar a javardice que os pedreiros estiveram a fazer!

Ou seja, são motivos ou não para estar lixada (com F grande)?

quarta-feira, 29 de setembro de 2010


Sei que ainda é quarta-feira (poças que ainda falta tanto para o fds) e que o maior estrafego está ainda para vir, tenho até amanhã para entregar uma proposta, tenho uma pilha de documentos à espera para serem analisados....mas hoje nã me apetece fazer a ponta de um corno.

Nicles, rien, nadica!
adenda ao post - e desejar que o Glorioso, logo à noitinha nos proporcione um bom jogo de futebol, de preferência que ganhe e que o franganeiro Roberto não nos faça desesperar!

terça-feira, 28 de setembro de 2010


A minha filha chegou-se ao pé de mim e num tom muito triste pediu-me: "Mãe, quero um mano para não estar sempre sozinha!"
Sempre pensei ter esta conversa com ela quando tivesse uns 20 anos, mas já que foi tão precoce tenho de preparar o discurso para a fazer ver que quando uma mulher se sente muito sozinha, nada melhor do que comprar um cão!

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

A vida


Este domingo, depois de muito me atazanarem a cabeça, lá me convenceram a ir a uma sessão de reiki. Desconhecedora dos procedimentos, entrei um tanto ou quanto, digamos, ansiosa. E depois de tentar não ter dores de cabeça com o cheiro a incenso, lá me conduziram para um espaço mais reservado do resto do pessoal. E a conclusão a que chegaram foi esta:

"tens grandes bloqueios emocionais. És uma pessoa muito inteligente, tens um grande coração, és muito altruísta. Tens uma capacidade enorme em perdoar mas é-te complicado pedires perdão. Tens tudo para seres feliz, tens uma família que te adora, tens um marido espectacular, uma filha maravilhosa, uma vida muito boa! Mas sentes-te constantemente infeliz. Andas triste! E senti que tens uma ferida em aberto com o passado. Há algo que queres esconder e queres esquecer e que te atormenta. Apesar de teres uma boa energia, és extremamente rígida, principalmente contigo. E isso faz-te afastar-te das pessoas. Não permites enganos, não dás oportunidades, não és flexível. E isso tem de começar por dares a oportunidade a ti própria. E quando deixares de ser tão rígida, estarás pronta para outro grande passo: o teu passado!"

E anda uma pessoa uma vida inteira a tentar esquecer o que passou. O passado a ele pertence e aí deve ficar. Mas acredito que se o passado interferir com o presente, então deixará de ser passado para caminhar ao lado do presente, paralelamente como que um tormento. Mas será que isso não poderá alterar o nosso presente? Será que esse deslindar do passado não deixará a ferida ainda mais aberta e exposta? Será que os que fazem parte do nosso presente aceitarão a mágoa do passado? Muito antes de tentarmos compreender o que nos faz infeliz, o que poderá provocar algumas alterações de humores, um chorar desalmado sem explicação, deveremos antes perguntarmo-nos, se é justo para as pessoas que nos cercam possam vivenciar o que nós tanto lutámos por esquecer. Ou se é injusto os presentes tentarem acalmar uma ansiedade que eles desconhecem. Nós às vezes complicamos a vida, não vos parece?

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

A minha formação universitária teve por base estatística! Pura e dura! E eu delirava com médias, medianas, desvios padrões e cenas dessas. Mas como vivo quase no (cu) fim do mundo, não consegui emprego na minha área. Às vezes lá me dão uns trabalhitos de análise estatística que me vai mantendo o gostinho pela área. Mas isso é muito de vez em quando.
Mas esta noite, tive uma ideia genial para ir praticando. Quem me segue sabe que tipo de vizinhança tem o meu local de trabalho.
Para praticar com o cemitério, só poderia ser com uma única variável: o número de pessoas que entra (em principio só entram!). Mas há alturas muito, digamos, "mortas" e os "visitantes" não são assim tantos!
Depois tenho no outro lado a taberna. E esta apenas tem 2 variáveis: o número de pessoas que entra direito e o número de pessoas que sai "torcido".
E voilá, a minha entretenga poderá mesmo ser os w.c's públicos - que até ficam mesmo de frente e nem tenho de sair do gabinete - e aí as variáveis são mais que muitas: o n.º de homens que se engana na porta; o n.º de homens que demoram 5 minutos; o nº de homens que vão fazer "sala"; o n.º de mulheres que entra aos pares; o n.º de homens que se esquece de fechar a braguilha; o n.º de homens que saem de lá todos molhados; o n.º de homens que não lavam as mãos; o n.º de mulheres que entram e saem imediatamente.....enfim, tenho ou não tenho onde praticar?

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Tudo a ver, né?


Este blogue já teve melhores dias. Já, sim senhor. Teve os seus momentos inspiradores e tal. Teve algum humor quase sádico, mas teve-o.

Também a blogger teve melhores dias, momentos mais inspiradores e às vezes, mesmo que o post não prestasse para nada, tinha curiosidade e metia prá'qui coisitas engraçadas.
Mas agora, não! Anda com a cabeça no ar. E antes que comecem a conjecturar sobre amores, apenas anda sem entusiasmo. Há quem lhe diga que são fases, outros dizem-lhe que já teve melhores dias, outros amenizam a coisa dizendo que é a menopausa antecipada, outros ainda culpam o excesso de trabalho.

O que é certo, mas mesmo certinho é que a blogger faz uma caldeirada espectacular.
E o resto é conversa!

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Enjoadissima!

Comi demasiado ao almoço!
Estou que nem posso!

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

A força da natureza

Foto: Najla

Ontem, ao sair do trabalho, reparei na trovoada ao longe. Pensei cá para mim "Ah e tal, pode ser que estejam mais longe do que aquilo que eu estou a ver e chegue a casa sem problema." Mas como sou uma expert em medições, alcances e tretas de metros e quilómetros, eis que, ainda nem a meio do caminho, apanho com a descarga das tais nuvenzinhas. Para além de ter de ir a 20/30 km/h, com um carro à minha frente e outro atrás, o granizo era tanto e tão grande que julguei que os vidros se partissem ou simplesmente que iria ficar com o carro completamente amolgado. E não podia proteger-me debaixo de nenhuma árvore porque os relâmpagos e trovões estavam mesmo em cima de nós e toda a berma não se conseguia ver, visto estar completamente inundada. Foram 15 minutos de terror, onde (juro-vos!) tive muito, mas mesmo muito medo. Deixei de ter rede e a única solução era continuar, muito devagar, de piscas ligados e pedir aos santinhos que me protegessem e que nenhum raio me caísse em cima ou que nenhuma pedra de gelo me partisse o vidro.

E quando chego à minha aldeia, era o desconsolo. A trovoada tinha passado por lá e tinha deixado a povoação muito mal-tratada.
E eis que vos deixo uma imagem de um barranco que encheu nesses 15 minutos. E nós, simples seres humanos, ainda tentamos muitas vezes fazer frente à força da natureza! Só mesmo nós...

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

O país de mentes iluminadas

Depois da novela em torno do ex-seleccionador Carlos Queiroz, depois da figurinha triste que fomos fazer ao mundial, depois de tanta troca baldroca e tanta coisa dita sem lei, eis um momento de iluminação de Madaíl: desloca-se a Madrid para suplicar a Mourinho que treine APENAS 2 jogos de apuramento da nossa selecção!
Acho que melhor que isto tudo, era se se deslocasse até à Argentina e pedisse ao Maradona para vir treinar a selecção Portuguesa...
...e depois comé que é? O que diria o craque argentino? "Qué me lo chupem!"


Suplica ao Madaíl: o Maradona prometeu aquando do Mundial, que se ganhasse aparecia todo peladão em campo! Tenha um pouco de condescendência do povo português e evite tamanha poluição visual, pleaseeeeee?!?

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Tirem-me deste filme!


Se há pessoa que consegue despertar o meu lado assassino (e lá se vai por água abaixo a teoria do meu post anterior), essa pessoa é o namorado da minha irmã!

Para além de estar constantemente amuado, com birra, de fazer cenas à frente de tudo e todos, de ser extremamente ciumento, de ser um calão e pêras, fala extremamente alto e pior, julga que sabe tudo, tem sempre opinião e considera que tem uma cultura geral acima da média, quando nem sabe o que quer dizer a expressão "calcanhar de Aquiles".

E num daqueles momentos de plena tortura, em que ele faz questão de estar presente, solto o meu humor canídeo e digo: "a minha irmã apesar de estar à 3 anos sem ser colocada, depressa lhe vai achar o jeito! Vai treinando contigo! Ah e já agora, vai lá ter com ela que julgo que tens a fralda suja!"
Tenho momentos que só me apetece esganá-lo!

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Até aos meus 30 anos, nunca senti o chamado apelo à maternidade. Não sei se pelo facto de até então considerar que não tinha encontrado o tal macho alfa, que desejaria para a minha prole, se por detestar criancinhas ranhosas, birrentas, manientas e teimosas, se pelo facto de ter sido uma 2.ª mãe para as minhas irmãs com apenas 10 anos!
Filhos estava fora de questão.
Mas eis que surge o tal macho alfa e o tal apelo foi surgindo. E aí senti medo. Porque já não poderia dizer "oi, toma lá a tua cria que fez cocó!" ou entregar a criança depois de abrir a boca mas antes que soasse o grito do choro, ou porque tinha ranho ou tinha bolsado, ou simplesmente porque não me apetecia.
A maternidade aí começo-me a assustar verdadeiramente. As noites não dormidas, o choro sem sabermos porquê, as doenças, como sabia que tinha fome, as cólicas e até mesmo a própria gravidez!
E claro, para uma mãe primeiriça como eu, tudo tem sido uma descoberta plena. E também ter de admitir que ser mãe mudou-me radicalmente.
Recordo que foi tema de falatório na família e até de telefonemas, quando a minha irmã assistiu à minha primeira lágrima derramada a ver televisão. Raramente chorava ou mostrava qualquer tipo de emoção...ok, de vez em quando ria-me, mas também nunca fui de rir ou sorrir espontâneamente.
E hoje vejo-me aflita a segurar as lágrimas por qualquer que seja o motivo. Posso dizer que a maternidade amoleceu-me e como diz a minha irmã "tornou-me mais humana".
E acredito que sim.
E entre hoje e ontem, tenho assistido à minha ansiedade, à minha insónia por saber que a minha filha vai, pela primeira vez, para a escola. Questiono-me inúmeras vezes "como estará?", "será que está a gostar?", "sentir-se-à perdida?", "será que lhe irão bater?", "será.....será....".
Se a maternidade me deixou uma verdadeira lamechas, também é verdade que me tornei muito mais tolerante, permissiva, altruísta, atenta, generosa e como quase todos os que me rodeiam dizem, mais humana. E isso é bom, muito bom....só é pena é não conseguir controlar as maganas das hormonas e claro, das lágrimas!

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Estou ansiosa, muito ansiosa


Vou, pela primeira vez na vida, a uma reunião de pais!

Já volto!

sábado, 11 de setembro de 2010

Para sempre na nossa memória



11 de Setembro de 2001

sexta-feira, 10 de setembro de 2010


A treta de se começar a trabalhar no duro logo a seguir a 3 semanas de férias, só poderia dar nisto....um mau humor crónico a semana toda, o encafuamento de cafeína após 3 semanas de abstenção, uma ansiedade acrescida e um cansaço visível. É claro que o post de segunda feira era uma sátira (mas julgo que todos perceberam e entenderam). E hoje cá estou, a desejar desenfreadamente as horas de saída como se não houvesse mais sextas-feiras! E já agora bom fim-de-semana, rapaziada!

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Efemeridades...

Foto: Najla
A leve brisa da tarde desalinha-me o cabelo. Fecho os olhos e sinto o vento na face, que me toca como uma caricia.
Ao longe, o grito das aves no regresso a casa, devolve-me a saudade, embriaga a minha nostalgia.
O fim de tarde da minha aldeia, cumprimenta-me e parece despedir-se de mais um dia, para o derradeiro descanso.
Sinto o cheiro da terra. A força das gentes. A identidade de um povo. O apego à terra mãe.
Desejo acima de tudo, que o momento se perpetue e não me abandone como todos aqueles que amava e já cá não estão. Por muitos entardeceres que existam, este é único. Este sei que o verei. Este sei que o sentirei. Mas como todo o destino, como a própria vida, a tarde é efémera.
E toda a força, a magia, o deslumbramento desta tarde ficará na memória até que um dia também ela se apague.

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Desgraça franciscana

A nossa selecção está como as minhas calças velhas de estimação: por muito remendo que lhe faça, não deixarão de estar gastas e rotas.
Mas será que ninguém tem genica (ou aquelas coisas que as mulheres não têm!) e tomam medidas drásticas para mudar aquela vergonha? Enfim....às vezes esqueço-me que vivo em Portugal!

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Adivinhem quem sou eu?!?

Eu - Filha, come! Ainda não tocaste no arroz!
Princesa - Não quelo! Não gosto!
Eu - Não gostas? Como não gostas? Tu adoras esse arroz que a mãe faz! Vá, Princesa, come!
Princesa - Já não sou Pincesa! Sou a Banca de Neve. E esta comida tem veneno! Não posso comê!

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Como já estava farta, fartinha de estar em casa...

...hoje, decidi vir trabalhar!
E agora, aguentem-me!!!!