sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Acho que ela não tem muito amor à vida!

Como uma desgraça nunca vem só, fomos "brindados" com uma nova colega. E num daqueles momentos em que estamos a falar sobre o que por norma o pessoal faz depois de sair do trabalho (isto para ver se a tipa se ambienta e a tentar dar-nos a conhecer um pouquinho), olha para mim (tinha de ser! É karma! Só pode!) e num tom jocoso diz-me "poças, como é que tu, uma quase quarentona ainda aguentas isso tudo?"
Apesar de não ser meu costume, calei-me...porque afinal (apesar de só lhe ter dito uma cagagesíma parte do que faço) dei-me conta que a tipinha (notem o meu ar de desprezo) não merece ambientar-se! (sim, sou má!)
Ah....esquecia-me (e para uma mulher é muito importante esclarecer estas dúvidas): tenho 35 anos e não 40 anos!

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Uma definição de amor



"Laura,

Escolher um presente para ti foi para mim tão novo, que demorei a perceber como poderia na verdade ser tão simples.
E perguntei, numa espécie de inquérito aos costumes, o que se costuma oferecer nos baptismos. Eu, que sou avessa a esses rituais formatados e que cheguei mesmo a ralhar com a tua mãe por fazer isso.
E depois pensei, o que é que eu gostava mesmo de te oferecer. Assim de forma a que, se por acaso nós não nos cruzarmos mais, tenhas sempre uma recordação de mim. E que não seja uma roupa que já não serve, uma pulseira ou um anel que nunca uses ou um álbum de fotografias que te leve a pensar que as memórias se colam numa folha de papel ou plástico em vez de se agrafarem ao coração.
Por isso, Laura, ofereço-te um livro. Ainda que neste momento tenha pouco mais interesse para ti que o desenho de um menino de cabelo amarelo e um planeta estranho na capa. Mas eu não tenho pressa, Laura, e um dia vais aprender a juntar letras e entender que uma das maiores coisas que se pode oferecer a alguém é um lugar no nosso coração.
E no meu tu já tinhas um lugar antes mesmo de nasceres, porque nessa altura já eu gostava muito da tua mãe. Eu, que não me entusiasmo particularmente com bebés, dava por mim a olhar curiosa para uma ecografia, tentando perceber com quem eras parecida.
Por isso, Laura, o meu presente para ti é o desejo de que um dia, como esse menino de cabelo amarelo, tenhas a mesma vontade de ver todas as coisas, que deixes que o mundo te cative e que tenhas sempre tempo para conhecer todas as coisas e que não compres tudo pronto nas lojas (porque não há lojas de amigos, Laura).
Que vejas com o coração. Que ouças com o coração. Que fales com o coração.
Que o mundo gire à tua volta e que a vida aconteça dentro de ti e não lá fora.
Que gostes, como ele e como eu, de olhar à noite para as estrelas. Que escolhas uma para ti. Mesmo que seja uma pequenina demais para se avistar daqui. O que até é melhor! Assim, gostarás de olhar para as estrelas todas.
Como eu gosto."




A Nikky pediu a todos os seus seguidores que retirassemos o(s) post(s) que mais nos tocaram. Sem cair em exageros, copiaria quase todo o blog. Mas resolvi retirar apenas um...um que sei que foi escrito com o coração, como é o seu costume.
Um post que nasceu para o ser que nasceu de mim e que basta ler o titulo que a Nikky lhe deu para percebermos a dimensão do seu coração e da sua alma.

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Até o pino faço!


As novas instalações como ainda não têm água canalizada, quando nos dá aquela vontadinha de utilizar o w.c., temos de sair e ir ao cafézinho mais próximo. Ora, como é uma vergonha entrarmos, usarmos a casa-de-banho e sair, lá pedimos um café para disfarçar a coisa. E como a mente é traiçoeira, quanto mais pensamos que não podemos ir à casa-de-banho, mais vontade temos de fazer xixi. Se não bastasse o facto de nas veias correr-me uma mistura de sangue minhoto, espanhol e alentejano, com uma pitada de alfacinha, ainda fico pior, ou seja, estou super, hiper eléctrica, hiperactiva devido à quantidade elevada de cafeína que bebo. Só estou preocupada é com a ressaca que sentirei quando vierem ligar a dita água. O corpinho vai sentir....oh se vai....

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Está encontrada a justificação para a assiduidade


Nas aulas de aeróbica que frequento, existem algumas senhoras que deveriam de estar a praticar aeróbica sénior, isto devido à sua idade avançada e ao esforço exigido pela professora. E um dos exercícios é praticado com um bastão de cerca de 1,5m, o qual serve, entre outros, para fazer abdominais. E é ver as senhoras seniores, quase a atropelarem-se umas às outras, uma vez que existem poucos varões, a gritarem quase histéricas "o pau é meu, o pau é meu" ou "eu agarrei-o primeiro! Da última vez usaste-o tu!"



Sim...convenhamos que é um pouco deprimente!

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Voilá...

No inicio de cada ano, raramente faço planos a curto ou médio prazo. E este ano não foi excepção (isso dá uma trabalheira....). Talvez por isso, fique mais emocionada e empenhada nas coisas quando sou surpreendida ou quando meto alguma coisa na cabeça. E como tal, o inicio deste ano, absorveu-me quase todo o meu tempo, deixando-me indisponível para meditar sobre as barbaridades que por aqui vou escrevendo.
Como tal, a minha vida profissional e pessoal deram uma reviravolta(zinha)...tudo no bom sentido (felizmente...).
Então aqui a vossa Najlazita para além de ter mudado de instalações, envolveu-se numa catrefada de coisas, assim tipo tudo-ao-molho-e-fé-em-deus, e agora é ver-me espernear para ver se tenho um tempinho para vir aqui e claro, ir até aos vossos blogues. Como quando saio do trabalho ainda tenho mais umas quantas coisas pendentes, ao chegar a casa estou tipo mais-morta-que-viva e até os dedos me doem para teclar (ok...é peta mas vocês fingem que acreditam...ok?).
E isto só para vos dizer, que aqui estou eu esperando por dias mais calminhos e de um tempinho para vos ir visitar (isto é mesmo verdade!).

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010


Por motivos alheios à minha própria vontade, este blog ficará temporariamente em banho-maria.

Até já...

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

A carta


Podia escrever tanta coisa. Podia começar com tantas frases. Podia mas não o vou fazer. Comecei a escrever esta carta faz tempo. Tempo já sem tempo. Um tempo já perdido. Pensei escrever esta carta julgando ser mais fácil dizer palavras que a minha boca já esqueceu. Palavras que jurei não mais pensar, palavras que julguei terem morrido.
Queria falar-te da cor do teu riso e do arco-íris que te envolve e me envolve.
Queria falar-te da melodia do teu beijo. Queria falar-te deste sentimento que cada dia que passa cresce, cada dia que passa se transforma e ganha corpo e começa a dominar o meu peito, os meus sentidos, o meu desejo.
Escrevo-te esta carta para te pedir que decifres este tormento que tantas vezes me leva à loucura, ao êxtase como à mansidão, à calmia.
Podia ter começado esta carta por uma frase simples, que sei que existe mas que nunca julguei encontrar no meu dicionário.
Peço-te, então, nesta carta, que me alumies o meu caminho, que sejas tu a pessoa que acompanha os meus passos, que sejas tu a pessoa que sobe as mesmas montanhas que eu e que se refresca nas águas calmas da minha vida.
Levei tanto tempo a escrever esta carta mas afinal as palavras que julgava perdidas, amorfas e inexistentes, estavam tão à vista, tão pertinho do teu peito, tão juntinho do teu coração.

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

E cá estamos nós! Na 1.ª segunda-feira de 2010 e não fugindo à regra do síndrome do 1.º dia de trabalho da semana....assim tipo, ressaca!

Para além de ter de aturar este meu ânimo e que para a maioria dos que convivem matinalmente comigo, lhe chamam mau humor, ainda tenho de ouvir o grasnar de entusiasmo do pessoal nas suas histórias, qual epopeias, sobre a sua passagem de ano. Ao passo que muito boa gente detesta o natal, eu pessoalmente detesto a passagem de ano. Por nada em especial, por nada que me tivesse marcado de forma negativa esta comemoração. Mas simplesmente detesto. E detesto ainda mais quando este facto é usado aqui no meu belo local de trabalho como competição, do tipo, quanto mais piroso for mais chique é. Não critico - e longe de mim isso - quem festeja em grande a passagem de ano....mas critico o que os leva a festejar. Muitos não o fazem por eles próprios, por um gosto pessoal ou por puro divertimento. Apenas o fazem e vão para determinados sítios porque está na moda, ou é chique, ou é in (vá-se lá saber porquê)....

Enfim, fora este badalejar todo, desejo-vos um excelente 2010 e se não for melhor que o ano que passou, que seja no mínimo igual. E nunca se esqueçam que apesar de todo o dramatismo e pessimismo que muitas vezes olhamos a nossa vida, lembrem-se que há sempre alguém pior que nós...e não é por isso que baixam os braços e deixam de lutar!