
Ouço, ao longe, os pássaros,
em turbilhão,
procuram refúgio.
Sinto, na face, o vento,
em desvario,
procura aventura.
Cheiro a terra que
a chuva ousou,
em desespero
tocar, penetrar, acalmar.
Vejo as nuvens que
em desalinho,
se amontoam,
se atropelam e procuram
boa sorte.
E eu, em passos sossegados,
na lentidão do
gesto, na harmonia da alma,
envolvida na
minha própria essência.
Sinto,
cheiro, vejo,
ouço
a vida em torno de mim.
Torno-me em céu, em chuva,
em voo, em grão de terra,
em vento.
1 comentário:
narcisista ;)
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