quinta-feira, 11 de agosto de 2011


Quando alguém me diz que daquilo que me conhece, devo ser uma pessoa que não padece de fraca auto-estima face a comentários maldosos e deprimentes. Mas o que por norma não se transmite, não significa que algo não nos magoe.
Se sei disfarçar? Absolutamente!
Mas acima de tudo, consigo transmitir uma segurança, uma afirmação e firmeza no modo de ser, que qualquer pessoa julga ser inabalável.
E por norma, esta carapaça funciona. E uso e abuso da sua funcionalidade para proteger a minha timidez, a minha insegurança, o meu receio de falhar, que para muitos passa completamente ao lado.
Mas às vezes sinto-me cansada. Às vezes gostava de poder dizer o quanto frágil eu sou. O quanto medo eu tenho. A ansiedade permanente que existe em mim. De gritar que não sou capaz. De chorar sem motivo.
A capacidade que uma pessoa tem de disfarçar a sua fragilidade é tão grande quanto ela própria.


"Você ganha forças, coragem e confiança a cada experiência em que enfrenta o medo. Você tem que fazer exactamente aquilo que acha que não consegue." (E. Roosevelt)

9 comentários:

Vício disse...

sou diferente de ti numa coisa... eu não me canso!

najla disse...

Vicio, tens de me ensinar como consegues.... :)

Vício disse...

dando valor a mim sem me sobrevalorizar demasiado ;)

najla disse...

continua a não dar certo comigo...:(

Vício disse...

e já pensaste que se deixares cair a carapaça vais ficar pior?

NI disse...

Este post vai um pouco ao encontro do meu. Eu utilizo o humor. Mas, e ao contrário do Vício, canso-me. Mas guardo o cansaço para quando estou só e ninguém me vê.

:)

najla disse...

Vicio, pois eu sei....mas por isso é que às vezes há a necessidade de refugio, de isolamento. É algo que tem funcionado nestes anos... :)

najla disse...

Ni, pois....eu também. Mas sabes que até no humor se podem aperceber os dias mais frágeis...a sorte é que há muito lerdo! ;)

Vício disse...

Ni, por alguma razão eu tenho o blog do tipo que é.
mas deu-me tanto trabalho a fazer-me como sou que proibi-me a mim próprio de voltar a fragilizar.