sexta-feira, 29 de agosto de 2008

Tentação


Estou deliciada com os dotes culinários da minha amiga.

Ofereceu-me um boião de doce de tomate.









E obviamente fiz uma cruz à balança!

quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Encontrei-te!


Depois de uma invasão de sentimentos...
de uma onda de lágrimas...
de um refugio encontrado no desespero...
de uma gigantesca solidão...
de um abandono sofrido...



eis que te encontro aqui!

terça-feira, 26 de agosto de 2008

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

Amor,


calma…serenidade….paz…sossego…tranquilidade, tudo aquilo que me transmites e reporto em mim.
Fecho os olhos e não sonho.
Abro a boca e não falo.
Levanto-me mas não me mexo.
Irreal, talvez. Impossivel, também.
Mas todos os sentidos apelam por ti. Necessitam de ti.
Qual dependência contínua que apazigua a agitação de todo o meu ser.
Sensação de bem estar, de manhã subtil e leve.
Não há pressas, não há incertezas nem barulho……..apenas a tua presença. Apenas o teu colo. Apenas a tua mente. Apenas a tua grandiosa alma.
Isto és tu e isto sou eu.

De regresso

Bem, depois de 15 dias desaparecida (mas garanto que encontrada!), aqui estou eu de volta! Claro que não posso dizer que venho radiante e glamorosa...porque seria sádica e além de tudo pouco verdadeira (não gosto chamar-me mentirosa).
Não posso dizer que foram as férias da minha vida, porque realmente não o foram. Mas só o facto de não ter horários...ahhhhhhh, saudade, saudade....
Confesso que fiz cerca de 840 km (sim, dei-me ao trabalho de contar!), num raio de 60 km, para conseguir desmantelar a minha ultima aquisição. Mas depois de tanto esforço, lá consegui.
Confesso que acordar todos os dias às 7h da manhã com um catterpillar e um cilindro na obra a 5 metros da porta de casa, não é a minha noção de romantismo e boa disposição.
Confesso que estar completamente desligada da realidade alheia fez-me muito bem, mas também criou expectativa.
Confesso que estar longe de alguns amigos de trabalho me criou alguma nostalgia mas também ansiedade de os tornar a ver.
Enfim...foram umas férias cheias de sentimentos profanos que consegui canalizar da melhor maneira: no meu jardim! Tive um tempinho só para ele. E que bem me soube! E claro, e principalmente a companhia dos meus mais-que-tudo-na-vida!
Cá estamos....de regresso! :)

sexta-feira, 8 de agosto de 2008

Ausência


Vou de férias mas tentarei estar presente na ausência!
Blogguer's dos blog's sagrados...um beijo!
Najla

Especialmente para vocês*

Abençoados os que possuem amigos, os que os têm sem pedir.
Porque amigo não se pede, não se compra, nem se vende.
Amigo a gente sente!
Benditos os que sofrem por amigos, os que falam com o olhar.
Porque amigo não se cala, não questiona, nem se rende.
Amigo a gente entende!
Benditos os que guardam amigos, os que entregam o ombro pra chorar.
Porque amigo sofre e chora.
Amigo não tem hora pra consolar!
Benditos sejam os amigos que acreditam na tua verdade ou te apontam a realidade.
Porque amigo é a direção.
Amigo é a base quando falta o chão!
Benditos sejam todos os amigos de raízes, verdadeiros.
Porque amigos são herdeiros da real sagacidade.
Ter amigos é a melhor cumplicidade!
Há pessoas que choram por saber que as rosas têm espinho,
Há outras que sorriem por saber que os espinhos têm rosas!
Machado de Assis
* vocês sabem quem são!

Em palavras

Às vezes gostava que as minhas palavras tivessem toque, para quando as lesses, as sentisses exactamente o meu estado de alma. A alma una que está aprisionada neste corpo, sujeita-se ao que dele faço. Escrevo porque é mais fácil mas tanta coisa fica por escrever. Não encontro palavras no pensamento. Paro em alguns parágrafos para retomar o pensamento e não divagar muito. O tempo urge e transforma os minutos que me lês, em horizonte extenso.
Comecei a escrever para conseguir ser transparente. Como nós julgamos que somos vidro e afinal ninguém penetra nos nossos segredos nem pensamentos. Só sabem que somos de vidro quando caímos.
Tantas vezes que julguei ser clara e translúcida de modo a que os meus desejos fossem atendidos ou percebidos.
Complicada! Chamas-me.
Mas eu julgo que não. Julgo que apenas sou eu, banal mortal, que vagueia à espera de atenção, de um minuto de lucidez.
Pego em palavras e jogo-as à força contra o papel, a ver se consigo que elas tomem vida.
Falo em voz alta. Talvez para sentir melhor como se cada palavra fizesse parte da minha intimidade, do meu ser, da minha entranha.
Tento escrever mas não sai. Tento pensar mas não alcanço. E por estas palavras me fico...esperando que outras venham e te mostrem mais de mim. Palavras que irei inventar. Para que te expliquem o que eu não explico, para te entranhar na pele o que eu não consigo.
Com tantas palavras e nenhuma ao mesmo tempo que te façam compreender quem sou.
Afinal, pergunto eu tantas vezes a mim própria, quem sou eu?

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

Estimulo


Perante uma pessoa que nos atenda de mau humor, cara carrancuda, pouca simpatia e arrogante, experimentem dizer "O/A senhor(a) está cansado/a, não está? Nota-se. É do excesso de trabalho!"


A mim tem-me dado sempre bons resultados. Experimentem e depois digam-me (s.f.f. também se usa)

terça-feira, 5 de agosto de 2008

A dor


"O poeta é um fingidor.
Finge tão completamente
Que chega a fingir que é dor
A dor que deveras sente."

Fernando Pessoa

Mau feitio 1 - a médica


Quando era mais novita a minha mãe fazia questão de me acompanhar ao médico.
Médica – vou passar-lhe algumas análises para fazer ao sangue.
Minha mãe – e onde se fazem essas análises? Num laboratório qualquer ou tem de se ir de propósito ao Hospital?
Médica – mas que pergunta. Então a senhora não sabe onde se fazem análises? A senhora é burra?

Perante um silêncio constrangedor, claro que eu jamais ficaria calada.

Eu – burra a minha mãe? A doutora é que é burra! Porque as análises podem ser especiais e haver uns laboratórios que fazem e outros não. Por isso a pergunta. Olhe e sabe que mais: não estou eu a dar 100€ por consulta para a senhora chamar burra à minha mãe. Você é burra, mal educada e estúpida! E a partir de hoje deixa de ter uma paciente.
Levantei-me, pedi delicadamente à minha mãe para me acompanhar, agarrei-lhe na mão (como se ela precisasse de protecção) e saímos de lá.
Mau feitio, eu?

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

Papão


"Oh papão
Sai de cima do telhado
Deixa dormir a menina
Um soninho descansado"

Sempre foi assim que imaginei o papão cantado pela minha avó!

Esta vida!


Na vida há coisas possíveis e outras impossíveis.

É possível nós lutarmos contra dragões, contra o Minotauro, contra espectros...

É possível nadar no meio de sereias e voar com hárpias...

É possível sobrevoarmos nas asas de vampiros e até visitarmos o seu castelo sem sermos mordidos...

O que é impossível é vivermos sem sonhos, sem amor, sem paixão, sem ilusões, sem ânimo, sem desejo!

sexta-feira, 1 de agosto de 2008

Solidão


"Cortaram os trigos. Agora a minha solidão vê-se melhor"
Sophia de Mello Breyner